Carol Benevides

Hoje no colégio teve apresentação do nosso trabalho de Artes. Apesar do pouco que fizemos, saiu bonito. Apresentamos Samba de Roda e Caboclinho. Não vou escrever sobre eles por aqui, o leitor pode muito bem pesquisar no Google e ficar informado. Enfim, ainda não tenho imagens nem vídeos da apresentação disponíveis, por enquanto nenhum colega publicou no Facebook ou Orkut, até porque eles não são tão... digamos, viciados e não adoram tanto atualizar seus status.
No quarto período, a sala 1V1 apresentou Frevo e Coco. Fui correndo assistir, adoro frevo e queria muito ver alguma coisa convincente, mas, na minha humilde opinião, se aquilo fosse um campeonato, eles seriam desclassificados na hora, e nem seria pelo fato de eles não terem apresentado uma dança bonita, até porque a apresentação da minha turma também não foi lá essas coisas, mas sim porque bem na hora, alguns alunos que ensaiaram e iriam dançar desistiram e quase não teria apresentação de Coco. O Frevo eles dançaram, e até que foi engraçado. Se dependesse desses garotos que dançariam Coco pra os alunos receberem o ponto máximo no trabalho, com certeza a turma inteira ficaria com zero. Eu gravei no meu celular, mas a qualidade é péssima e nem dá pra enxergar direito no aparelho, mas apesar disso dá pra ver que não foi tão legal. Porém,  todos os alunos, tanto da minha turma quanto da 1V1 se esforçaram e trabalharam o suficiente pra pelo menos o trabalho sair, mesmo se não fosse bom.
Depois da apresentação cheguei em casa com uma vontade imensa de ouvir e dançar frevo. Eu sei, é engraçado, mas é verdade! Baixei várias músicas e quero comprar um guarda-chuvinha pra mim. Não sei por quê, mas quero aprender, mesmo que seja o básico, até porque não sou dançarina nem amante nem profissional, e pra ser profissional teria que entrar numa escola de dança, e teria que treinar pelo menos uns 5 anos.
Enquanto escrevo isso, ouço frevo, e fico imaginando aqueles dançarinos em Olinda acabando com seus joelhos mas fazendo uma apresentação linda e animando todo mundo que aparece. Me sinto tão nordestina hoje... Pra vocês terem noção, enquanto estava no ônibus voltando pra casa, estava lendo Literatura de Cordel. Tenho três livrinhos de cordel, e lá no final do Stiep tem uma banca de revista que vende vários Cordéis. Eu gosto, ok? E ainda tem alguns que acham que isso é brega, pra velhos, ou sei lá o quê. Pelo amor de Deus, aprendam e absorvam um pouco da  nossa cultura, ok? Digo, cultura brasileira. Pessoal soteropolitano, CULTURA, eu digo, não é o nosso tipo de pagode não. É muito mais. E bem melhor que pagode.

P/ finalizar, um pouco de frevo para vocês: